publicado dia 26/12/2018
Retrospectiva 2018: As reportagens especiais da Rede Peteca durante o ano
por Bruna Ribeiro
publicado dia 26/12/2018
por Bruna Ribeiro
Em 2018, a Rede Peteca publicou reportagens especiais a respeito do trabalho infantil e direitos de crianças e adolescentes. Foram matéria exclusivas, denúncias e ensaios fotográficos. Relembre quatro delas abaixo:
Fundação Casa/Marcos Santos/USP Imagens
Turnos de 8 a 15 horas de trabalho, incluindo em horário noturno. Salários compostos por comissão em relação às mercadorias vendidas. Exposição à violência policial e ao crime. Essas são algumas das características do trabalho no tráfico a que estão expostos de adolescentes em São Paulo
Listado entre as 93 atividades consideradas como as piores formas de trabalho infantil, o trabalho de crianças e adolescentes nas ruas é uma das atividades mais perversas, persistentes e invisíveis na cidade de São Paulo. No Dia Nacional de Enfrentamento à situação de rua de crianças e adolescentes, lembramos dessa população muitas vezes ignorada.
Crédito: Bruna Ribeiro
O trabalho infantil e o trabalho análogo à escravidão são característicos de microempresas familiares marcadas pela informalidade, com contratação de migrantes. Apesar de antigo e da redução, os representantes de entidades que atuam na área admitem que ainda é possível encontrar, principalmente, adolescentes costurando na indústria têxtil, além de crianças vivendo no mesmo ambiente do trabalho dos pais. Os setores com maior incidência são o calçadista e o de acessórios.
Crédito: Felipe Tau
Uma operação do Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com a Polícia Rodoviária Federal resgatou uma família de jovens bolivianos que trabalhava em condições precárias em uma confecção de roupas da Vila Invernada, bairro da Zona Leste de São Paulo, entre a Mooca e a Vila Prudente. A adolescente, de apenas de 16 anos, encontrava-se em situação de trabalho infantil, vivendo com o companheiro, de 19 anos, e a filha, de 2, no mesmo local em que trabalhava.