Piores formas: as graves consequências do trabalho infantil nas colheitas de fumo

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23/01/2017|

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Atividade é uma das piores formas e expõe crianças e adolescentes a doenças causadas pela alta absorção de nicotina e agrotóxicos, além de sérios desgastes físicos.

Por Cristina Sena, do Fórum Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), parceiro da Rede Peteca

Relembre reportagem
especial da Rede Peteca

A cidade de Arroio de Tigre, no Rio Grande do Sul, é a maior produtora sul-brasileira do tabaco tipo Burley. Por lá, estabeleceu-se o programa Alcançando a Redução do Trabalho Infantil pelo Suporte à Educação (ARISE), em atuação desde 2011.

O Brasil é o maior exportador e o segundo maior produtor mundial de tabaco. O setor depende da mão de obra da agricultura familiar para gerar, em média US$ 2 bilhões anuais em exportações. No entanto, o trabalho exaustivo para as famílias e a necessidade de ampliar a produção para ter renda fazem com que crianças e adolescentes sejam envolvidos no cultivo.

 

“A boa renda oriunda do cultivo de fumo é restrita a um grupo bastante seleto de famílias, em torno de 25% delas. A maioria consegue, no máximo, sobreviver, e para um grupo de mais de 30% das famílias a renda líquida do fumo é inferior a dois salários mínimos mensais”, ressaltou, em entrevista ao IHU On-Line, coordenador do Departamento de Estudos Socioeconômicos Rurais da Unisinos, Amadeu Bonato.

Confira a íntegra da reportagem no site do FNPETI.

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